Poluição no rio Pires de Sá
Título: Poluição no rio Pires de Sá
Autoria(s): Andréia João e Juliana Almeida da Rocha
Modalidade: Foto performance
Ano: 2020
Nome dos/as artistas que integram a ação: Juliana Almeida da Rocha
Classificação: Livre
Descrição
A motivação para o nosso trabalho veio ao passar por um dos trechos do rio Pires de Sá, que corta a cidade, e observamos a situação em que se encontra, também o incômodo que causa o forte odor de dejetos de animais descartados em seu leito. Isso nos impulsionou a querer discutir sobre essa temática, em pensar que poderíamos mergulhar neste rio hoje se não fosse sua condição. Por muitas vezes ouvi minha mãe contar que tomou muito banho no Pires de Sá. Minha avó se recorda de muitas vezes que já pescou neste mesmo rio. Tudo isso foi um gatilho para querermos trazer essa discussão à tona. Alguns trechos do rio está morto por culpa da própria sociedade que descarta lixo próximo às margens.
A idéia do trabalho foi causar um impacto ao se deparar com uma pessoa de biquíni molhado, que aparentemente tinha acabado de mergulhar no rio poluído.
Em relatos de dona Cecília Maria, que reside em Vilhena há mais de 50 anos, o rio já foi um ótimo local para pescar, porém, agora isso é praticamente impossível, apesar de existirem pessoas que ainda pescam neste rio mesmo com um cheiro desagradável e com a qualidade da água. O local está cheio de peixes de tamanho surpreendentes, ao qual podemos constatar ao ir até lá. Em 2007 houve uma tentativa de preservação para que se pudesse tentar recuperar as nascentes do Pires de Sá. O projeto foi realizado pela escola pública Zilda da frota Uchôa, com a plantação de mais de 70 árvores próximo às nascentes.
